Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 40(1): 85-89, jan.-fev. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668857

ABSTRACT

Na última década multiplicaram-se as publicações e a utilização da cirurgia de controle de danos, resultando num número crescente de pacientes deixados com o abdome aberto (ou peritoneostomia). Uma das consequências nefastas do abdome aberto são as hérnias ventrais gigantes que resultam da impossibilidade de se fechar o abdome durante a internação hospitalar do paciente. Para minimizar esta sequela têm surgido na literatura diferentes tipos de abordagem. Para abordar este tópico, a reunião de revista "Telemedicina Baseada em Evidência - Cirurgia do Trauma e Emergência" (TBE-CiTE) optou por não analisar sistemas comerciais de fechamento abdominal dinâmico, com exceção da terapia de pressão negativa ou vácuo. O grupo fez uma avaliação crítica dirigida de três artigos mais relevantes publicados recentemente sobre fechamento sequencial da parede abdominal (com tela ou sutura) mais vácuo. Nesta avaliação foram incluídos dois estudos retrospectivos mais um estudo prospectivo. Baseados na análise crítica desses 3 estudos mais a discussão que contou com a participação de representantes de 6 Universidades e realizada via telemedicina, são feitas as seguintes recomendações: (1) a associação de terapia de pressão negativa com tração fascial constante mediada por tela ou sutura, ajustada periodicamente, parece ser uma ótima estratégia cirúrgica para o tratamento de peritoneostomias. (2) O fechamento abdominal primário dinâmico com sutura e mediada por tela parece ser mais econômico e eficiente do que deixar o paciente com uma hérnia gigante e planejar uma reconstrução complexa tardiamente. Novos estudos com grupos maiores de pacientes separados de acordo com as diferentes apresentações e doenças são necesários para definir qual o melhor método cirúrgico para o tratamento de peritoneostomias.


The last decade was marked by a multiplication in the number of publications on (and usage of) the concept of damage control laparotomy, resulting in a growing number of patients left with an open abdomen (or peritoneostomy). Gigantic hernias are among the dreaded consequences of damage control and the impossibility of closing the abdomen during the initial hospital admission. To minimize this sequela, the literature has proposed many different strategies. In order to explore this topic, the "Evidence-based Telemedicine - Trauma & Acute Care Surgery" (EBT -TACS) conducted a literature review and critically appraised the most relevant articles on the topic. No commercially available systems for the closure of peritoneostomies were analyzed, except for negative pressure therapy. Three relevant and recently published studies on the sequential closure of the abdominal wall (with mesh or sutures) plus negative pressure therapy were appraised. For this appraisal 2 retrospective and one prospective study were included. The EBT-TACS meeting was attended by representatives of 6 Universities and following recommendations were generated: (1) the association of negative pressure therapy and continuous fascia traction with mesh or suture and adjusted periodically appears to be a viable surgical strategy to treat peritoneostomies. (2) the primary dynamic abdominal closure with sutures or mesh appears to be more efficient and economically sound than leaving the patient with a gigantic hernia to undergo complex repair at a later date. New studies including larger number of patients classified according to their different presentations and diseases are needed to better define the best surgical treatment for patients with peritoneostomies.


Subject(s)
Humans , Abdominal Wound Closure Techniques , Abdominal Wall/surgery , Negative-Pressure Wound Therapy , Sutures , Fascia , Practice Guidelines as Topic , Prospective Studies , Retrospective Studies , Traction
2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 39(6): 553-557, nov.-dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-662787

ABSTRACT

Traumatismo crânio-encefálico (TCE), com hemorragia intracraniana associada (HIC) ocorre com frequência em trauma. Pacientes vítimas de trauma também estão em alto risco de desenvolver complicações venosas tromboembólicas (TEV). Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM) é utilizada em pacientes de trauma, como profilaxia para reduzir o risco de eventos de TEV. Ainda não está claro, no entanto, se a HBPM é segura para uso em pacientes com trauma com HIC por receio da progressão do hematoma. O Clube de Revista "Telemedicina Baseada em Evidências: Cirurgia do Trauma e Emergência (TBE-CiTE)" realizou uma apreciação crítica de três estudos recentes e mais relevantes no tocante ao momento de início da profilaxia, à segurança e ao uso de HBPM em pacientes com trauma e HIC. Especificamente, três estudos foram revisados: i) uma revisão crítica da literatura sobre o tema, ii) um estudo multicêntrico, estudo de coorte retrospectivo avaliando a segurança de HBPM em pacientes com trauma, e com HIC e iii) um estudo piloto randomizado, avaliando a viabilidade e as taxas de eventos de progressão de HIC, servindo como base para futuros ensaios clínicos randomizados (ECR) sobre o tema. Alguns resultados são conflitantes, com o maior nível de evidência sendo o ECR piloto demonstrando a segurança para o uso precoce de HBPM no TCE associado com HIC. Grande parte desta pesquisa, porém, foi gerada por um único centro e, consequentemente, carece de validade externa. Além disso, as recomendações clínicas não podem ser geradas com base em estudos-piloto. Diretrizes baseadas em evidências e recomendações não podem ser feitas, neste momento, até a realização de outros estudos sobre este assunto desafiador.


Traumatic brain injury (TBI) with associated intracranial hemorrhage (ICH) occurs frequently in trauma. Trauma patients are also at high risk of developing venous thromboembolic (VTE) complications. Low Molecular Weight Heparin (LMWH) is used in trauma patients as prophylaxis to reduce the risk of VTE events. It remains unclear, however, if LMWH is safe to use in trauma patients with ICH for fear of hematoma progression. The "Evidence-based telemedicine: trauma & acute care surgery (EBT-TACS)" Journal Club performed a critical appraisal of 3 recent and most relevant studies on timing to initiate, safety and use of LMWH in trauma patients with ICH. Specifically, we appraised a i) critical literature review on the topic, ii) a multicenter, retrospective cohort study assessing the safety of LMWH in trauma patients with ICH and iii) a randomized, pilot study assessing the feasibility and event rates of ICH progression, laying the groundwork for future randomized controlled trials (RCT) on the topic. Some results are conflicting, with the highest level of evidence being the pilot RCT demonstrating the safety for early use of LMWH in TBI with ICH. Much of this research, however, was generated by a single center and consequently lacks external validity. Furthermore, clinical recommendations cannot be generated based on pilot studies. Evidence-based guidelines and recommendations could not be made at this time, until the completion of further studies on this challenging topic.


Subject(s)
Humans , Brain Injuries/complications , Fibrinolytic Agents/therapeutic use , Heparin, Low-Molecular-Weight/therapeutic use , Venous Thromboembolism/etiology , Venous Thromboembolism/prevention & control , Randomized Controlled Trials as Topic , Retrospective Studies , Review Literature as Topic
3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 39(5): 436-440, set.-out. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-656259

ABSTRACT

Metanálises recentes sugerem que a colecistectomia laparoscópica precoce (dentro de uma semana do início dos sintomas) para a doença aguda, não complicada, da vesícula biliar é segura e viável. No entanto, enquetes sobre as práticas cirúrgicas indicam que a colecistectomia laparoscópica precoce é realizada por apenas uma minoria dos cirurgiões. Além disso, o melhor momento para realização deste procedimento, bem como sua relação custo-eficácia continuam sendo uma questão de debate. A reunião de revista TBE - CiTE realizou uma avaliação crítica dos artigos mais relevantes, publicados recentemente, sobre o momento da colecistectomia laparoscópica e sua relação custo-eficácia para o tratamento da colecistite aguda não complicada e fornece recomendações baseadas em evidências sobre o tema. A literatura engloba pequenos ensaios com alto risco para vieses. Ela sugere que colecistectomia laparoscópica precoce é segura e encurta o período de internação. Há uma escassez de estudos bem desenhados e de grandes séries analisando custo-utilidade. As seguintes recomendações foram geradas: (1) a colecistectomia laparoscópica precoce deve ser tentada como o tratamento de primeira linha dentro de uma semana do início dos sintomas, e (2) O custo-efetividade da colecistectomia laparoscópica precoce deve ser avaliada em cada local, levando-se em consideração os recursos, tais como a disponibilidade de pessoal treinado e de equipamentos laparoscópicos.


Recent meta-analyses suggested that early laparoscopic cholecystectomy (within 1 week of symptom onset) for uncomplicated acute gallbladder disease is safe and feasible. However, surveys on surgical practices indicated that early laparoscopic cholecystectomy is performed by only a minority of surgeons. Furthermore, the exact time-point for performing this procedure as well as its cost-effectiveness remain a matter of debate. The TBE - CiTE Journal Club performed a critical appraisal of the most relevant evidence recently published on timing of laparoscopic cholecystectomy and its cost-effectiveness for the management of uncomplicated acute cholecystitis and provides evidence-based recommendations on the topic. The literature encompasses small trials with high risk of biases. It suggests that early laparoscopic cholecystectomy is safe and shortens hospital stay. There is scarcity of well-designed and large cost-utility analyses. The following main recommendations were generated: (1) Early laparoscopic cholecystectomy should be attempted as the first-line treatment within one week of symptoms onset; and (2) The cost-effectiveness of early laparoscopic cholecystectomy should be evaluated at the individual hospital level, taking into consideration local resources such as the availability of trained personal, operating room and laparoscopic equipment.


Subject(s)
Humans , Cholecystectomy, Laparoscopic , Cholecystitis, Acute/surgery , Cost-Benefit Analysis , Early Medical Intervention
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL